Terminou nesta quarta-feira, 5, a operação da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) realizada na região do município de Santa Cecília. O último assaltante foi encontrado em meio a mata e veio a óbito após confronto. Policiais militares de várias unidades do interior do Estado, bem como das unidades especializadas, deflagraram a operação em conjunto com o Gaeco, cuja investigação já transcorria por várias semanas.
Na terça-feira, 4, dando cumprimento às diligências, os policiais foram recebidos a tiros pelos criminosos, momento em que os militares revidaram. Nesta fase da operação realizou-se a prisão de seis criminosos, cinco armas longas, armas curtas, munições, dinheiro, “miguelitos”, máscaras de palhaço e até um bloqueador de sinais. Ainda na terça, após a primeira abordagem, parte dos criminosos se evadiu para área de mata. Em incursão, houve novo confronto armado com os policiais do grupo Cobra, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), oportunidade em que dois dos criminosos vieram a óbito.
O alvo das apurações era uma organização criminosa que realizaria um grande roubo, no estilo “novo cangaço”, sendo que os autores pretendiam agir com extrema violência, fazer escudo humano e causar pânico na cidade de Santa Cecília. O comandante-geral da PMSC, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, parabenizou a todos os agentes envolvidos. “Contamos com a ajuda de instituições de segurança, jurídicas e da própria população, com o trabalho das agências de inteligências e, com esse trabalho integrado, com as nossas forças policiais, pudemos terminar essa operação, de grande porte, com sucesso”, analisou.
Os policiais procederam com o cumprimento de buscas e apreensões em São Francisco do Sul e Santa Cecília. Um dos alvos das ordens judiciais foi um sítio no interior de Santa Cecília, em que os criminosos se encontraram para se organizar antes do roubo que estava planejado. Priorizando a segurança e a tranquilidade dos munícipes, conseguiu-se executar a ação policial antes dos criminosos praticarem qualquer delito.
Texto: Marcelo Passamai e capitão Cristofer Tiemann