Foto: Lema da unidade
Foto: Foto da unidade da Polícia Militar de Santa Catarina
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Em Live, PMSC realiza conversa sobre o autismo e seus reflexos na Segurança


A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) realizou na terça-feira, 18, a transmissão de uma palestra ao sobre o Autismo. O tema que foi debatido na “Live” foi “O Transtorno do Espectro Autista e seus Reflexos na Segurança Pública”.  O debate aconteceu no Centro de Comunicação Social da PMSC (CCS), na sede do Comando-Geral, em Florianópolis e foi transmitida pelo canal do YouTube da PMSC (@pmscoficial).

Participaram do debate a tenente-coronel Naíma Huk Amarante, secretária dos Programas Institucionais da PMSC, a fonoaudióloga Ana Paula Muller e o psicólogo Luan Felipe Alves Couto. O coordenador da transmissão foi o chefe do Estado-Maior do 2º Comando Regional (Lages), tenente-coronel Adair Alexandre Pimentel.

 

A tenente-coronel Naíma lembrou a normativa 003, da PMSC, que coloca algumas regras para os policiais militares saberem como atender e tratar uma ocorrência com envolvimento de um autista. A normativa relata como o policial pode reconhecer, identificar e abordar de forma correta uma pessoa com espectro autista.

Para a fonoaudióloga Ana Paula Muller afirmou que as famílias têm mais segurança em saber que a PMSC está com um olhar mais humanizado e de inclusão neste sentido. O psicólogo Luan Felipe Alves, que é autista, agradeceu o espaço criado para a discussão do transtorno de espectro autista dentro da PMSC.

Entenda mais - No último dia 02 foi comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data, criada em 2008 pelas Organização das Nações Unidas (ONU), chama a atenção para a importância de conhecer e tratar o transtorno que atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve atrasos e comprometimentos do desenvolvimento, seja da linguagem, seja no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. O diagnóstico definitivo é dado após os 3 anos de idade, mas os sintomas podem ser observados antes disso e os cuidados podem ser iniciados de imediato. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com o transtorno.

Para efeitos legais, os autistas são considerados pessoas com deficiência. De acordo com a Lei nº 12.764/12, é direito da pessoa com TEA o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.

 

Texto: Marcelo Passamai

Fotos: 3º Sargento RR Paulo Henrique de Santana