Na última quarta-feira, 9, após reunião com o Conselho Gestor do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), unidade especializada da Polícia Militar de Santa Catarina, foi contemplado com um investimento de R$ 1,35 milhão para aquisição de novas tecnologias.
O projeto intitulado “Bope Salvando Vidas e Aplicando a Lei” prevê a aquisição de três equipamentos para utilização em operações de gerenciamento de crise, que são:
Maleta de negociação: permite diversas alternativas para a interlocução do negociador policial com o causador do evento crítico, possibilitando, ainda, medidas de segurança como corte de energia elétrica e bloqueador de sinal telefônico e internet.
Detector ultra portátil de presença de vida através das paredes: possibilita ao negociador saber quantas pessoas e em que locais estão os ocupantes de uma edificação em um cenário de negociação em crise.
Aparelho portátil de raios X: além de confirmar se o objeto suspeito é uma bomba, auxilia na identificação de seus componentes a fim de escolher a técnica de desativação mais adequada.
A compra destas ferramentas também irá proporcionar alternativas mais eficientes ao Esquadrão Antibomba da unidade, somando-se aos equipamentos já existentes, como por exemplo o traje anti fragmentação, braço robótico e o robô TEODor, recentemente utilizado em ocorrências de destaque nacional.
POLICIAL DO BOPE PARTICIPA DE CURSO DE EXPLOSIVISTA NO AMAZONAS
Na mesma data, um integrante da unidade concluiu o 1º Curso de Técnico Explosivista no Amazonas.
O curso, que durou três meses e contou com uma carga horária de 800 horas, foi promovido pelo Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos (Marte) da Polícia Militar do Estado, e teve por o objetivo capacitar novos técnicos explosivistas.
Segundo o policial, na parte teórica, os alunos tiveram instruções voltadas para as áreas da matemática, química, física e conhecimentos gerais, enquanto na parte prática, entre outros exercícios específicos, foi ministrado treinamento físico militar para que, além de dominarem a atividade, executando repetidamente os movimentos feitos pelo técnico explosivista, pudessem suportar o traje utilizado, que pesa, em média, 50 quilos.