Apesar de ativo desde janeiro de 2019, a Lei complementar nº 741, que formaliza a criação do Colegiado Superior de Segurança Pública completou um ano neo último dia 12. Criado dentro da reforma administrativa do Governo do Estado, o modelo é pioneiro e único no país. Com ele, não é a secretaria quem define sozinha os rumos da segurança pública do Estado, mas sim, as quatro instituições unidas, no combate à criminalidade.
No Colegiado, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Geral de Perícias estudam, analisam, conversam e decidem em comum acordo assuntos relevantes para a segurança de Santa Catarina. Os representantes possuem total autonomia, e, a cada ano, o presidente do colegiado é alterado, não deixando ninguém de fora.
"A integração e soma de esforços das instituições que compõem o colegiado faz com que aconteça, na prática, a aproximação entre todos os órgãos do setor, o que é muito produtivo e saudável para toda a sociedade catarinense", avaliou o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Dionei Tonet.
Queda histórica dos índices de criminalidade
O novo modelo de gestão vem mostrando efeitos positivos nos índices de criminalidade. De um ano para cá, a Segurança Pública de Santa Catarina bateu recordes históricos, de queda, em diversas áreas. Os feminicídios, por exemplo, caíram 27%; os homicídios registraram o menor índice em 12 anos, já os latrocínios chegaram a atingir uma queda de 80% este ano e os roubos e furtos a instituições financeiras registraram uma queda de 70%.
Os dados são semanalmente registrados pela Gerência de Estatística e Análise Criminal e toda a semana são revistos e discutidos pelo colegiado.
:: Informações da Secretaria de Estado da Seguraça Pública